Você liga pra Maria, manda mensagem pra Joana e sai com a Rafaela. Dorme com a Lorena, cozinha para a Luana e diz amar a Laura.
Você espera ser mais que amigo da Karla, é apaixonado pela Kátia e vai para a balada com a Carmem. Você faz planos pro futuro com a Gabriela, faz juras de amor para a Fernanda e ama o sorriso da Giovana.
Você gosta do corpo da Paola, do olhar da Marcela e do beijo da Renata. É encantado com a sinceridade da Camila, a lealdade da Vanessa e a coragem da Thaís. Ama a meiguice da Camila, a simpatia da Érica e a educação da Carolina.
A Bruna é um mulherão, a Patricia uma menininha e a Laís um anjo! A Luiza te faz rir, a Jessica sempre te procura e a Amanda é tudo pra você.
Mas quando chove é de mim que você lembra, quando faz frio sou eu que você quer abraçar, quando tem problemas é pra mim que você liga, quando a solidão bate sou eu que recebo tuas mensagens, quando o tédio chega sou eu que você quer que faça ele ir embora! Quando acontece algo é pra mim que você conta, quando está com raiva é comigo que você desabafa e quando não houver mais ninguém sou eu que vou estar aqui!
Porque você pode ter todas elas, mas no final a unica que realmente te tem sou eu! Elas podem ser tudo, mas nenhuma será igual ao que eu sou pra você.
No fim, você é e sempre foi só meu.
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
domingo, 3 de outubro de 2010
A melhor parte de mim
A melhor parte de mim morreu.
Morreu junto com as cartas, as mensagens e as flores que não chegam mais. Morreu com os sorriso que se abriam por motivos bobos. Com a coragem e a certeza. Morreu com a tua voz que não ouço mais.
Morreu com as diversas palavras que foram ditas, com os textos escritos e com as músicas cantadas. Morreu junto com esse coração que você levou contigo.
A melhor parte de mim se foi com você e a felicidade. As brincadeiras se foram, as lágrimas de emoção a cada declaração, as horas passadas em vão a te esperar, tudo agora vive somente na lembrança.
Mas a lembrança não fala, não me toca, não me abraça e não em beija como você. Ela não sabe meus vícios, manias, virtudes defeitos e fraquezas.
A lembrança só traz as lágrimas de volta, mas não as emoções.
"O amor só é belo quando nos faz ser o melhor que podemos". Eu fui o meu melhor com você e pra você. Eu entreguei tudo a você, meu melhor e o meu pior e justamente por receber o seu melhor, nós fomos o melhor um do outro.
E hoje eu só te peço pra não me esquecer. Te peço que volte e ao menos devolva meu coração e a melhor parte de mim.
Porque o pra sempre morreu com tudo isso.
Morreu junto com as cartas, as mensagens e as flores que não chegam mais. Morreu com os sorriso que se abriam por motivos bobos. Com a coragem e a certeza. Morreu com a tua voz que não ouço mais.
Morreu com as diversas palavras que foram ditas, com os textos escritos e com as músicas cantadas. Morreu junto com esse coração que você levou contigo.
A melhor parte de mim se foi com você e a felicidade. As brincadeiras se foram, as lágrimas de emoção a cada declaração, as horas passadas em vão a te esperar, tudo agora vive somente na lembrança.
Mas a lembrança não fala, não me toca, não me abraça e não em beija como você. Ela não sabe meus vícios, manias, virtudes defeitos e fraquezas.
A lembrança só traz as lágrimas de volta, mas não as emoções.
"O amor só é belo quando nos faz ser o melhor que podemos". Eu fui o meu melhor com você e pra você. Eu entreguei tudo a você, meu melhor e o meu pior e justamente por receber o seu melhor, nós fomos o melhor um do outro.
E hoje eu só te peço pra não me esquecer. Te peço que volte e ao menos devolva meu coração e a melhor parte de mim.
Porque o pra sempre morreu com tudo isso.
sábado, 11 de setembro de 2010
Seja um idiota
A idiotice é vital para a felicidade.
Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre. Putz! A vida já é um caos, por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado? Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores e afins.
No dia-a-dia, pelo amor de Deus, seja idiota! Ria dos próprios defeitos. E de quem acha defeitos em você. Ignore o que o boçal do seu chefe disse. Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias, inseparavelmente, é ele. Pobre dele.
Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice. Trate seu amor como seu melhor amigo, e pronto.
Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo,soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça?
hahahahahahahahaha!...
Alguém que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana? Quanto tempo faz que você não vai ao cinema?
É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E daí,o que elas farão se já não têm por que se desesperar?
Desaprenderam a brincar. Eu não quero alguém assim comigo. Você quer? Espero que não.
Tudo que é mais difícil é mais gostoso, mas... a realidade já é dura; piora se for densa.
Dura, densa, e bem ruim.
Brincar é legal. Entendeu?
Esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de não brincar com comida, não falar besteira, não ser imaturo, não chorar, não andar descalço,não tomar chuva.
Pule corda!
Adultos podem (e devem) contar piadas, passear no parque, rir alto e lamber a tampa do iogurte.
Ser adulto não é perder os prazeres da vida - e esse é o único "não" realmente aceitável.
Teste a teoria. Uma semaninha, para começar.
Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que realmente são:
passageiras. Acorde de manhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou sorrir...
Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração!
Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus e que tal um cafezinho gostoso agora?
A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso cante, chore,dance e viva intensamente antes que a cortina se feche!
Arnaldo Jabor
Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre. Putz! A vida já é um caos, por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado? Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores e afins.
No dia-a-dia, pelo amor de Deus, seja idiota! Ria dos próprios defeitos. E de quem acha defeitos em você. Ignore o que o boçal do seu chefe disse. Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias, inseparavelmente, é ele. Pobre dele.
Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice. Trate seu amor como seu melhor amigo, e pronto.
Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo,soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça?
hahahahahahahahaha!...
Alguém que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana? Quanto tempo faz que você não vai ao cinema?
É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E daí,o que elas farão se já não têm por que se desesperar?
Desaprenderam a brincar. Eu não quero alguém assim comigo. Você quer? Espero que não.
Tudo que é mais difícil é mais gostoso, mas... a realidade já é dura; piora se for densa.
Dura, densa, e bem ruim.
Brincar é legal. Entendeu?
Esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de não brincar com comida, não falar besteira, não ser imaturo, não chorar, não andar descalço,não tomar chuva.
Pule corda!
Adultos podem (e devem) contar piadas, passear no parque, rir alto e lamber a tampa do iogurte.
Ser adulto não é perder os prazeres da vida - e esse é o único "não" realmente aceitável.
Teste a teoria. Uma semaninha, para começar.
Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que realmente são:
passageiras. Acorde de manhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou sorrir...
Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração!
Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus e que tal um cafezinho gostoso agora?
A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso cante, chore,dance e viva intensamente antes que a cortina se feche!
Arnaldo Jabor
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
O errado que é certo
Sabe aquela história de ''um dia o cara certo vai chegar''? Não, não é verdade. Não existem caras certos. Existem caras que parecem fazer tudo ser perfeito, mas que de alguma forma são imperfeitos.
Hoje em dia existem tantas formas de conhecer pessoas, tanta facilidade pra tudo que as nossas almas gêmeas estão encontrando outras pessoas pra serem suas. Ruim? Não. Isso não é ruim, ok?
Ficar livre de sua alma gêmea pode ser a melhor coisa do mundo. Veja o caso da Antônia:
Antônia vivia em uma cidadizinha isolada, sem celular, sem internet, sem telefone, sem comunicação! Antônia casou-se com Felipe, porque ele era a pessoa mais próxima dela naquela mini cidade. Viveu alguns anos com ele, mas Felipe era igual a ela, era praticamente como ter um espelho. Não havia mais graça. Os dois já sabiam do que gostavam, o que o outro iria dizer e o que esperar, afinal, eles eram iguais.
Viveram na monotonia até que Antônia resolver se soltar. Viver em outro lugar e de outra forma, e como já era de se esperar, Felipe teve a mesma idéia.
Os dois foram para Las Vegas!
Bastou pisar em Vegas para o destino separar esse casal.
Antônia conheceu Reginaldo e teve a melhor noite de sexo da sua vida.
Felipe conheceu Tatiana e ela não chegou nem perto da satisfação que Antônia lhe proporcionava.
Antônia jogou nos cassinos, bebeu, usou drogas e fez coisas erradas com Paulo. Conheceu Fernando e provou do melhor beijo de sua vida.
Felipe? Conheceu Laura e seus lábios não tinham nem um pouco do mel dos lábios de Antônia.
Esta deu uma chance ao Paulo e descobriu onde se reunia o melhor sexo, o melhor sorriso, o melhor beijo e a felicidade!
Ela nunca se casou com Paulo, apenas moravam juntos e viviam cada dia como se não houvesse amanhã. Já Felipe, descobriu que tinha a melhor mulher do mundo ao seu lado e não soube aproveita-la. Não soube dar a felicidade que ela tanto queria, e agora está em Las Vegas jogando, bebendo e buscando em uma qualquer um terço do que Antônia é.
Moral da história? Antônia conheceu o cara que fez com que ela fizesse o que jamais faria em sua cidade, fez ela provar de tudo que era ''proibido'' e foi nesse cara errado que ela encontrou a alegria de viver.
Felipe? Tinha a mulher errada mas que era certa. E por ser errada ele achava que não podia ser certa pra ele.
Hoje em dia existem tantas formas de conhecer pessoas, tanta facilidade pra tudo que as nossas almas gêmeas estão encontrando outras pessoas pra serem suas. Ruim? Não. Isso não é ruim, ok?
Ficar livre de sua alma gêmea pode ser a melhor coisa do mundo. Veja o caso da Antônia:
Antônia vivia em uma cidadizinha isolada, sem celular, sem internet, sem telefone, sem comunicação! Antônia casou-se com Felipe, porque ele era a pessoa mais próxima dela naquela mini cidade. Viveu alguns anos com ele, mas Felipe era igual a ela, era praticamente como ter um espelho. Não havia mais graça. Os dois já sabiam do que gostavam, o que o outro iria dizer e o que esperar, afinal, eles eram iguais.
Viveram na monotonia até que Antônia resolver se soltar. Viver em outro lugar e de outra forma, e como já era de se esperar, Felipe teve a mesma idéia.
Os dois foram para Las Vegas!
Bastou pisar em Vegas para o destino separar esse casal.
Antônia conheceu Reginaldo e teve a melhor noite de sexo da sua vida.
Felipe conheceu Tatiana e ela não chegou nem perto da satisfação que Antônia lhe proporcionava.
Antônia jogou nos cassinos, bebeu, usou drogas e fez coisas erradas com Paulo. Conheceu Fernando e provou do melhor beijo de sua vida.
Felipe? Conheceu Laura e seus lábios não tinham nem um pouco do mel dos lábios de Antônia.
Esta deu uma chance ao Paulo e descobriu onde se reunia o melhor sexo, o melhor sorriso, o melhor beijo e a felicidade!
Ela nunca se casou com Paulo, apenas moravam juntos e viviam cada dia como se não houvesse amanhã. Já Felipe, descobriu que tinha a melhor mulher do mundo ao seu lado e não soube aproveita-la. Não soube dar a felicidade que ela tanto queria, e agora está em Las Vegas jogando, bebendo e buscando em uma qualquer um terço do que Antônia é.
Moral da história? Antônia conheceu o cara que fez com que ela fizesse o que jamais faria em sua cidade, fez ela provar de tudo que era ''proibido'' e foi nesse cara errado que ela encontrou a alegria de viver.
Felipe? Tinha a mulher errada mas que era certa. E por ser errada ele achava que não podia ser certa pra ele.
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Como um rio
A minha vida é como um rio. A água está sempre corrente, não importa se calma ou agitada. O estado da água depende dos seres que vivem nela, ou seja, das pessoas presentes.
No rio existem pedrinhas, aquelas que estão lá no fundo, que podem não parecer mas estão ali presentes. Existem também as algas que alimentam os peixes, aqueles que fortalecem a permanência de outros através de seus erros. Os peixes? Esses são aqueles que vivem no rio e fazem dele o mais bonito e colorido, aqueles que estão sempre ali pra manter o curso do rio, sempre em frente. Além dos habitantes há também a margem. Aquela que dá limites ao rio e não permite que ele tome outro rumo, como uma mãe. Na margem existe a vegetação que contribui para que não haja danos à margem, como uma família. E como todo rio, esse desagua em um mar. Chega a um ponto em que há um divisor de águas que faz com que a água doce vire salgada. É como um anjo que faz o que era doce e calmo virar salgado e agitado. Os peixes que vão para o mar não conseguem voltar, assim como as algas e as pedras. Depois do divisor de águas não há volta.
O rio passa por períodos de grandes tempestades e períodos de seca. Na seca, há menos água, menos peixes, a terra da margem fica seca e sensível, há menos algas. Já nas tempestades, há menos peixes, mais água, mais pedras, mais algas, a margem fica molhada e frágil, mais forte fica a correnteza, fazendo com que tudo caia no mar mais rápido. Mas entre os períodos de secas e tempestades há o período de calmaria, quanto estabiliza o número de algas, peixes e pedras, quando a margem fica firme, a vegetação mais bonita e a correnteza regular.
Mas uma coisa é certeza, não importa a época, o divisor de águas está sempre lá para fazer o que já não merece estar no rio ir pro mar e ficar no passado.
No rio existem pedrinhas, aquelas que estão lá no fundo, que podem não parecer mas estão ali presentes. Existem também as algas que alimentam os peixes, aqueles que fortalecem a permanência de outros através de seus erros. Os peixes? Esses são aqueles que vivem no rio e fazem dele o mais bonito e colorido, aqueles que estão sempre ali pra manter o curso do rio, sempre em frente. Além dos habitantes há também a margem. Aquela que dá limites ao rio e não permite que ele tome outro rumo, como uma mãe. Na margem existe a vegetação que contribui para que não haja danos à margem, como uma família. E como todo rio, esse desagua em um mar. Chega a um ponto em que há um divisor de águas que faz com que a água doce vire salgada. É como um anjo que faz o que era doce e calmo virar salgado e agitado. Os peixes que vão para o mar não conseguem voltar, assim como as algas e as pedras. Depois do divisor de águas não há volta.
O rio passa por períodos de grandes tempestades e períodos de seca. Na seca, há menos água, menos peixes, a terra da margem fica seca e sensível, há menos algas. Já nas tempestades, há menos peixes, mais água, mais pedras, mais algas, a margem fica molhada e frágil, mais forte fica a correnteza, fazendo com que tudo caia no mar mais rápido. Mas entre os períodos de secas e tempestades há o período de calmaria, quanto estabiliza o número de algas, peixes e pedras, quando a margem fica firme, a vegetação mais bonita e a correnteza regular.
Mas uma coisa é certeza, não importa a época, o divisor de águas está sempre lá para fazer o que já não merece estar no rio ir pro mar e ficar no passado.
domingo, 15 de agosto de 2010
Crônica do amor
Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.
O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.
Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais.
Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.
Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.
Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco.
Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no
ódio vocês combinam. Então?
Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.
Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a
menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo.
Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama
este cara?
Não pergunte pra mim; você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor.
É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura
por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível.
Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor?
Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.
Não funciona assim.
Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.
Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!
Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso. Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa.
Arnaldo Jabor
O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.
Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais.
Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.
Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.
Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco.
Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no
ódio vocês combinam. Então?
Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.
Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a
menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo.
Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama
este cara?
Não pergunte pra mim; você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor.
É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura
por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível.
Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor?
Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.
Não funciona assim.
Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.
Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!
Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso. Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa.
Arnaldo Jabor
terça-feira, 27 de julho de 2010
O melhor pra quem ?
Eu venho tentando ser o melhor em tudo e pra todos. Tentando ser a melhor atriz, a melhor amiga, a melhor aluna, a melhor companheira, a melhor filha e a melhor irmã. Mas por tentar ser melhor em tantas coisas eu acabo sendo mediana em todas elas.
Eu não posso resolver todos os problemas dos meus amigos, não posso estar presente em todos os lugares, não posso sorrir todas as horas, não posso prestar atenção em tudo e nem fingir conseguir todas as horas.
Eu sou humana e também tenho meus momentos de fraquezas, de tristezas, de indisposição, de sono, de raiva e de choro. Tenho momentos em que preciso de um carinho, de um beijo, de um sorriso, de uma companhia ou de um simples abraço. Mas eu tento proporcionar tanto isso aos outros que me esqueço dos meus próprios momentos.
Me esqueço de me cuidar, de pensar no melhor pra mim, de interpretar as minhas próprias emoções e não as de um personagem. Acho que eu tento ser o melhor até para um personagem. Tento estar perto de todos quando eles precisam, esqueço meus problemas para resolver outros, esqueço de sorrir para proporcionar sorrisos e esqueço de chorar para consolar outros choros. Já não sei até que ponto estou vivendo para mim e até que ponto estou vivendo para os outros.
Estou vivendo minhas emoções ou a dos outros? Eu gosto de você ou gosto porque me convém? Eu sorrio por vontade ou por ver outros sorrirem? Já não sei responder essas perguntas. Não consigo pensar nisso, não tenho tempo para pensar em mim. São tantas pessoas para me preocupar que a mais importante eu largo de lado. Eu me esqueço de mim.
Me preocupo com a vida de todos que eu amo e esqueço de me amar. Eu tento tanto proporcionar felicidades que esqueço de ser feliz. Já não ganho abraços quando preciso e sim dou abraços quando precisam. Não beijo por vontade, mas para satisfazer a vontade de outros. Não sorrio por estar feliz, mas para que você não tenha que se preocupar comigo. Não choro perto de outros, porque eu tenho que ser forte o suficiente pra fazê-los sorrir. Não demonstro a falta que alguns me fazem para que outros não sintam ciúmes.
Mas hoje eu estou me sentindo vazia. Eu não consigo diferenciar mais as minhas vontades e os meus desejos. Hoje a minha vontade é explodir. E meu desejo? Meu desejo é ter você aqui. Mas que diferença isso faz? Seu desejo não é me ter e sua vontade não é que eu me exploda. Por isso eu ainda estou aqui, tentando sorrir. Estou aqui fingindo estar feliz, fingindo não me preocupar e pior, fingindo amar.
Mas de uma coisa eu nunca me arrependi, eu nunca me arrependi de te fazer feliz!
Eu não posso resolver todos os problemas dos meus amigos, não posso estar presente em todos os lugares, não posso sorrir todas as horas, não posso prestar atenção em tudo e nem fingir conseguir todas as horas.
Eu sou humana e também tenho meus momentos de fraquezas, de tristezas, de indisposição, de sono, de raiva e de choro. Tenho momentos em que preciso de um carinho, de um beijo, de um sorriso, de uma companhia ou de um simples abraço. Mas eu tento proporcionar tanto isso aos outros que me esqueço dos meus próprios momentos.
Me esqueço de me cuidar, de pensar no melhor pra mim, de interpretar as minhas próprias emoções e não as de um personagem. Acho que eu tento ser o melhor até para um personagem. Tento estar perto de todos quando eles precisam, esqueço meus problemas para resolver outros, esqueço de sorrir para proporcionar sorrisos e esqueço de chorar para consolar outros choros. Já não sei até que ponto estou vivendo para mim e até que ponto estou vivendo para os outros.
Estou vivendo minhas emoções ou a dos outros? Eu gosto de você ou gosto porque me convém? Eu sorrio por vontade ou por ver outros sorrirem? Já não sei responder essas perguntas. Não consigo pensar nisso, não tenho tempo para pensar em mim. São tantas pessoas para me preocupar que a mais importante eu largo de lado. Eu me esqueço de mim.
Me preocupo com a vida de todos que eu amo e esqueço de me amar. Eu tento tanto proporcionar felicidades que esqueço de ser feliz. Já não ganho abraços quando preciso e sim dou abraços quando precisam. Não beijo por vontade, mas para satisfazer a vontade de outros. Não sorrio por estar feliz, mas para que você não tenha que se preocupar comigo. Não choro perto de outros, porque eu tenho que ser forte o suficiente pra fazê-los sorrir. Não demonstro a falta que alguns me fazem para que outros não sintam ciúmes.
Mas hoje eu estou me sentindo vazia. Eu não consigo diferenciar mais as minhas vontades e os meus desejos. Hoje a minha vontade é explodir. E meu desejo? Meu desejo é ter você aqui. Mas que diferença isso faz? Seu desejo não é me ter e sua vontade não é que eu me exploda. Por isso eu ainda estou aqui, tentando sorrir. Estou aqui fingindo estar feliz, fingindo não me preocupar e pior, fingindo amar.
Mas de uma coisa eu nunca me arrependi, eu nunca me arrependi de te fazer feliz!
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Confusões no amor
Ela anda sorrindo, vive no mundo da lua. Ninguém sabe o que essa menina tem, mas todos notam a diferença nela. Menina? Não! Juliana agora é uma mulher. Uma mulher que aprendeu a não compartilhar nada com ninguém, a guardar seus amores pra ela mesma.
Ele anda sorrindo, vive no mundo da lua. Ninguém sabe o que esse menino tem, mas todos notam a diferença nele. Menino? Não! Rafael agora é um homem. Um homem que aprendeu a dar valor a tudo que conquistou, a guardar seus amores pra ele mesmo.
Juliana não conhece Rafael, mas sorri pelo mesmo motivo que ele. Pelo tal do 'amor', aquele que deixa o mundo todo cor de rosa e um sorriso bobo estampado no rosto.
Rafael vai trabalhar com a esperança de que Luciana passe lá para lhe fazer uma visita. Juliana anda com o celular nas mãos na esperança que Gustavo lhe mande uma mensagem ou telefone. Rafael sonha todos os dias com Luciana e Juliana com Gustavo.
Juliana e Rafael não sabem, mas passam um pelo outro todos os dias na rua. Olham-se, admiram-se, mas logo voltam a pensar em seus amores, platônicos está certo, mas amores.
Luciana é amiga de Juliana. Gustavo é apaixonado por Luciana. E ela nem sonha com isso, pois está apaixonada por Fernando, o irmão de Juliana. Rafael acha que Luciana vai até o trabalho dele para lhe ver, porém ela apenas passa lá por ser caminho para o trabalho de Fernando. Juliana acha que a amizade de Gustavo por ela é amor, mas é apenas uma forma de se aproximar de Luciana. E Fernando? Esse é louco por Rafael.
Luciana nem imagina que o seu amor na verdade é gay. Assim como Juliana não imagina que seu real amor é Rafael. Mas ela irá descobrir logo.
Um dia Gustavo contou a Juliana sobre seu amor por Luciana. Luciana lhe contou que era apaixonada por seu irmão e este lhe contou que era gay. Ju não sabia o que fazer com todos esses segredos que lhe foram revelados, estava confusa, revoltada e triste, muito triste.
Foi nesse dia que ela realmente reparou em Rafael, reparou em seus olhos verdes e seu corpo bem definido. Rafa também reparou no sorriso perfeito de Ju e em seus cabelos loiros. Os dois se olharam por minutos sem dizer nada, apenas sorriam um para o outro. Estavam felizes por terem finalmente se olhado, se notado e por terem um ao outro.
Começaram a conversar, perceberam que tinham tudo em comum e que queriam um ao outro mais que qualquer coisa. Ficaram juntos e esqueceram-se daqueles tais 'amores'. Hoje eles sorriem da mesma forma boba que antes e pelo mesmo motivo: o amor. Mas dessa vez o amor é real, é recíproco e é sincero!
E Gustavo e Luciana? Perceberam o amor valioso que tiveram nas mãos e não corresponderam, se arrependeram e hoje sentem inveja da felicidade de Rafa e Ju. Fernando? Esse está muito feliz com Tiago, o irmão de Rafael!
Ele anda sorrindo, vive no mundo da lua. Ninguém sabe o que esse menino tem, mas todos notam a diferença nele. Menino? Não! Rafael agora é um homem. Um homem que aprendeu a dar valor a tudo que conquistou, a guardar seus amores pra ele mesmo.
Juliana não conhece Rafael, mas sorri pelo mesmo motivo que ele. Pelo tal do 'amor', aquele que deixa o mundo todo cor de rosa e um sorriso bobo estampado no rosto.
Rafael vai trabalhar com a esperança de que Luciana passe lá para lhe fazer uma visita. Juliana anda com o celular nas mãos na esperança que Gustavo lhe mande uma mensagem ou telefone. Rafael sonha todos os dias com Luciana e Juliana com Gustavo.
Juliana e Rafael não sabem, mas passam um pelo outro todos os dias na rua. Olham-se, admiram-se, mas logo voltam a pensar em seus amores, platônicos está certo, mas amores.
Luciana é amiga de Juliana. Gustavo é apaixonado por Luciana. E ela nem sonha com isso, pois está apaixonada por Fernando, o irmão de Juliana. Rafael acha que Luciana vai até o trabalho dele para lhe ver, porém ela apenas passa lá por ser caminho para o trabalho de Fernando. Juliana acha que a amizade de Gustavo por ela é amor, mas é apenas uma forma de se aproximar de Luciana. E Fernando? Esse é louco por Rafael.
Luciana nem imagina que o seu amor na verdade é gay. Assim como Juliana não imagina que seu real amor é Rafael. Mas ela irá descobrir logo.
Um dia Gustavo contou a Juliana sobre seu amor por Luciana. Luciana lhe contou que era apaixonada por seu irmão e este lhe contou que era gay. Ju não sabia o que fazer com todos esses segredos que lhe foram revelados, estava confusa, revoltada e triste, muito triste.
Foi nesse dia que ela realmente reparou em Rafael, reparou em seus olhos verdes e seu corpo bem definido. Rafa também reparou no sorriso perfeito de Ju e em seus cabelos loiros. Os dois se olharam por minutos sem dizer nada, apenas sorriam um para o outro. Estavam felizes por terem finalmente se olhado, se notado e por terem um ao outro.
Começaram a conversar, perceberam que tinham tudo em comum e que queriam um ao outro mais que qualquer coisa. Ficaram juntos e esqueceram-se daqueles tais 'amores'. Hoje eles sorriem da mesma forma boba que antes e pelo mesmo motivo: o amor. Mas dessa vez o amor é real, é recíproco e é sincero!
E Gustavo e Luciana? Perceberam o amor valioso que tiveram nas mãos e não corresponderam, se arrependeram e hoje sentem inveja da felicidade de Rafa e Ju. Fernando? Esse está muito feliz com Tiago, o irmão de Rafael!
domingo, 30 de maio de 2010
Uma dupla concorrida
Mais uma aula cansativa e sem nada que me chame à atenção. A professora Claudia está explicando o projeto de ciências desse ano e isso não me interessa nem um pouco. Enquanto ela fala, meu olhar vaga pela sala a procura de uma distração, logo achei uma: o Fred. Fred é um aluno do 3º ano que estava passando em frente à porta da minha sala, como sempre. Eu não conseguia tirar os olhos dele. A sala dele ficava do outro lado do prédio, não tinha porque ele ficar passando em frente à sala do 2º ano. Eu refletia sobre isso até que uma parte da explicação da professora me interessou:
-Vocês deverão desenvolver seus projetos em dupla com alunos do 3º ano. Os grupos deverão ser passados para o representante de sala.
Na hora pensei no Fred, mas imaginei que todas as outras meninas pensaram a mesma coisa. Quem não queria fazer trabalho com ele? Claro que eu não podia convidá-lo, então comecei a cogitar outras hipóteses como Joana Leão, a nerd que ninguém convidaria ou Lucas Bittencourt que acabara de se mudar e não tinha amizades no colégio. Enquanto pensava o sinal bateu e mecanicamente peguei minhas coisas enquanto imaginava quem seria a dupla do Fred. No corredor vi Juliana, a menina mais pra frente da minha sala, falando com Fred. Parei na porta da sala do 1º ano e fiquei ouvindo.
- Você já tem dupla pro projeto de ciências?
-A inda não, mas já tenho alguém em mente pra convidar.
Nessa hora o sorriso de vencedora da Ju sumiu e eu ri baixinho. Ver a Ju ser rejeitada pelo menos uma vez me alegrava.
-Mas Fred...
-Desculpa, mas tenho que ir ali procurar a minha dupla.
Nesse momento meu coração disparou, o Fred estava vindo em minha direção. Eu não sabia o que fazer. Entrei na sala do 1º ano e sentei no chão, eu não acreditava que o Fred queria fazer trabalho comigo. Eu nunca conversei com ele nem nada, não acreditava naquilo. Mas vai ver que nem sou eu a pessoa que ele vai convidar, vai ver tinha alguém por perto e eu nem vi. Meu coração não cabia dentro do peito, parecia que queria sair pela boca, eu não conseguia parar de sorrir. Fiquei mais de cinco minutos sentada olhando pro nada com meus cadernos na mão. Acalmei-me aos poucos e resolvi sair da sala para ir embora.
Quando sai da sala, o Fred estava parado encostado na parede olhando pra mim. Fiquei vermelha de vergonha, mas sorri como se nada tivesse acontecido.
- Estava me perguntando por quanto tempo você iria ficar ali sentada.
Fiquei mais vermelha do que nunca.
-Ah, eu estava vendo se meu livro tinha ficado na sala...
-Do 1º ano?
- É.
-Estava te esperando. Quer uma carona pra casa?
- Quero.
- Você já tem dupla pro projeto de ciências?
-Não e você?
- Ah, ainda não. Estava pensando em chamar a Clara.
É, eu estava certa.
-Vocês deverão desenvolver seus projetos em dupla com alunos do 3º ano. Os grupos deverão ser passados para o representante de sala.
Na hora pensei no Fred, mas imaginei que todas as outras meninas pensaram a mesma coisa. Quem não queria fazer trabalho com ele? Claro que eu não podia convidá-lo, então comecei a cogitar outras hipóteses como Joana Leão, a nerd que ninguém convidaria ou Lucas Bittencourt que acabara de se mudar e não tinha amizades no colégio. Enquanto pensava o sinal bateu e mecanicamente peguei minhas coisas enquanto imaginava quem seria a dupla do Fred. No corredor vi Juliana, a menina mais pra frente da minha sala, falando com Fred. Parei na porta da sala do 1º ano e fiquei ouvindo.
- Você já tem dupla pro projeto de ciências?
-A inda não, mas já tenho alguém em mente pra convidar.
Nessa hora o sorriso de vencedora da Ju sumiu e eu ri baixinho. Ver a Ju ser rejeitada pelo menos uma vez me alegrava.
-Mas Fred...
-Desculpa, mas tenho que ir ali procurar a minha dupla.
Nesse momento meu coração disparou, o Fred estava vindo em minha direção. Eu não sabia o que fazer. Entrei na sala do 1º ano e sentei no chão, eu não acreditava que o Fred queria fazer trabalho comigo. Eu nunca conversei com ele nem nada, não acreditava naquilo. Mas vai ver que nem sou eu a pessoa que ele vai convidar, vai ver tinha alguém por perto e eu nem vi. Meu coração não cabia dentro do peito, parecia que queria sair pela boca, eu não conseguia parar de sorrir. Fiquei mais de cinco minutos sentada olhando pro nada com meus cadernos na mão. Acalmei-me aos poucos e resolvi sair da sala para ir embora.
Quando sai da sala, o Fred estava parado encostado na parede olhando pra mim. Fiquei vermelha de vergonha, mas sorri como se nada tivesse acontecido.
- Estava me perguntando por quanto tempo você iria ficar ali sentada.
Fiquei mais vermelha do que nunca.
-Ah, eu estava vendo se meu livro tinha ficado na sala...
-Do 1º ano?
- É.
-Estava te esperando. Quer uma carona pra casa?
- Quero.
- Você já tem dupla pro projeto de ciências?
-Não e você?
- Ah, ainda não. Estava pensando em chamar a Clara.
É, eu estava certa.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
A menina que aprendeu a amar
Ela era só uma menina. Uma menina que não conhecia muito do mundo nem do amor. Ela era apenas mais uma que sonhava alto e não dava limites à imaginação. Mais uma entre várias, era assim que ela pensava.
Ela tinha alguns amigos confiáveis, outros apenas para zuação e outros para quando lhe era conveniente. Todos são assim. Mas diferente do resto do mundo, ela tinha um anjo. Esse anjo não tinha asas como os demais. Não estava sempre por perto para lhe proteger nem para evitar os acidentes e sofrimentos, mas ele estava sempre perto para aliviar as dores e lhe ensinar tudo que aprendera com a vida.
Não era um anjo muito experiente, tinha apenas 19 anos. Não tinha conhecido o mundo todo, nem vivido em muitos lugares. Nunca fora ao céu e não tinha vivido todas as experiências possíveis, mas lhe ensinou a mais importante.
A menina tinha um anjo carioca. Era um carioca como qualquer outro. Falava pow, mermo, tinha sotaque e adorava praia. Não tinha muito juízo, era lindo e encantador. Era um carioca normal. A única diferença é que ele conquistou uma mineira. Não só conquistou, ele roubou o coração dessa menina pra sempre. Ele mudou a vida dela apenas com palavras e gestos.
Ela se comunicava com seu anjo pela internet, uma vez por telefone e outra por carta. Uma carta que está guardada em um lugarzinho só dela, pois foi a primeira carta de amor que ela recebeu. E não importam quantas outras receba aquela sempre será a mais marcante e talvez a mais sincera.
Não conhecia seu carioca pessoalmente, mas confiava nele de olhos fechados. Compartilhou com ele todos os sofrimentos, as alegrias, as dores, os dias de tpm, os dias de broncas, os dias de besteiras, os dias de desejo, de sol, de chuva, de frio, de calor... Todos os dias durante mais de um ano.
Mas todo relacionamento tem um 'prazo de validade' e o deles chegou ao fim. O carioca sumiu e não deu mais noticias para a mineira. Esta aos poucos tentava continuar sua vida sem ele, mas um pedaço lhe faltava. Seu coração estava 'off-line'. Não queria mais ninguém a não ser ele e quando tinha outro alguém era impossível não fazer comparações. Porque quando se prova do melhor, comparações sempre serão feitas. Mas aos poucos ela aprendeu a seguir em frente e guardar esse anjo apenas em seu coração para os dias de tristeza.
Um carioca que ensinou uma mineira a amar.
Ela tinha alguns amigos confiáveis, outros apenas para zuação e outros para quando lhe era conveniente. Todos são assim. Mas diferente do resto do mundo, ela tinha um anjo. Esse anjo não tinha asas como os demais. Não estava sempre por perto para lhe proteger nem para evitar os acidentes e sofrimentos, mas ele estava sempre perto para aliviar as dores e lhe ensinar tudo que aprendera com a vida.
Não era um anjo muito experiente, tinha apenas 19 anos. Não tinha conhecido o mundo todo, nem vivido em muitos lugares. Nunca fora ao céu e não tinha vivido todas as experiências possíveis, mas lhe ensinou a mais importante.
A menina tinha um anjo carioca. Era um carioca como qualquer outro. Falava pow, mermo, tinha sotaque e adorava praia. Não tinha muito juízo, era lindo e encantador. Era um carioca normal. A única diferença é que ele conquistou uma mineira. Não só conquistou, ele roubou o coração dessa menina pra sempre. Ele mudou a vida dela apenas com palavras e gestos.
Ela se comunicava com seu anjo pela internet, uma vez por telefone e outra por carta. Uma carta que está guardada em um lugarzinho só dela, pois foi a primeira carta de amor que ela recebeu. E não importam quantas outras receba aquela sempre será a mais marcante e talvez a mais sincera.
Não conhecia seu carioca pessoalmente, mas confiava nele de olhos fechados. Compartilhou com ele todos os sofrimentos, as alegrias, as dores, os dias de tpm, os dias de broncas, os dias de besteiras, os dias de desejo, de sol, de chuva, de frio, de calor... Todos os dias durante mais de um ano.
Mas todo relacionamento tem um 'prazo de validade' e o deles chegou ao fim. O carioca sumiu e não deu mais noticias para a mineira. Esta aos poucos tentava continuar sua vida sem ele, mas um pedaço lhe faltava. Seu coração estava 'off-line'. Não queria mais ninguém a não ser ele e quando tinha outro alguém era impossível não fazer comparações. Porque quando se prova do melhor, comparações sempre serão feitas. Mas aos poucos ela aprendeu a seguir em frente e guardar esse anjo apenas em seu coração para os dias de tristeza.
Um carioca que ensinou uma mineira a amar.
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Homens são como vestidos
Existem muitos modelos, cores e tamanhos. Muitos são bonitos, mas a gente só olha e deixa ali mesmo na vitrine. Outros resolvemos experimentar. Às vezes a gente experimenta e ele não combina com a gente, outros não ficam bem no corpo, outros não caem muito bem e outros depois que experimentamos, nem são tão bonitos assim.
Alguns nos chamam tanto a atenção que nem precisamos experimentar, compramos de cara. Às vezes dá certo, outras vezes a gente nem usa.
Tem também aqueles que estão guardados no armário há anos e de repente resolvemos usar. Engraçado, né? Ele ficou bonito e interessante depois de anos. Mas tem também aqueles que estão guardados e nunca usamos nem temos vontade de usar. Alguns resolvemos tirar do armário e doar, outros resolvemos emprestar e outros simplesmente jogamos fora porque não vale a pena.
O ruim é quando a gente empresta e começa a sentir falta. E pior, quando cai melhor na outra do que na gente. A gente olha e ele está tão bem nela, tão charmoso, ficou até mais bonito. Ai vem aquela pontinha de ciúmes, mas se realmente ficou bom nela a gente até dá de presente! Não tava usando mesmo...
Ahh! Mas tem também aqueles que a gente morre de vontade de usar, mas custa caro demais. Ou então a gente não sabe se vai ficar bom. Algumas vezes a gente se arrisca e compra. Outras vezes a gente desiste e deixa lá na vitrine.
E quando a gente gosta de vários? Ai é realmente um caos. A gente experimenta vários, gosta de alguns, compra três e só usa dois, mas gostar mesmo a gente acaba que só gosta de um. O difícil é saber qual dos dois vai ser esse um. Um tem um estilo mais legal, o outro tem uma cor mais chamativa, um tem mais presença, o outro é mais gostoso, um tem o tamanho certo, o outro sobra um pouco, mas um cinto resolve. É... no final a gente mantém os dois até um ficar velho e rasgar. Ai a gente joga fora ou manda pra costureira arrumar depois pega de volta.
Homens são como vestidos: difíceis de escolher! Mas mais difícil ainda é gostar só de um!
Alguns nos chamam tanto a atenção que nem precisamos experimentar, compramos de cara. Às vezes dá certo, outras vezes a gente nem usa.
Tem também aqueles que estão guardados no armário há anos e de repente resolvemos usar. Engraçado, né? Ele ficou bonito e interessante depois de anos. Mas tem também aqueles que estão guardados e nunca usamos nem temos vontade de usar. Alguns resolvemos tirar do armário e doar, outros resolvemos emprestar e outros simplesmente jogamos fora porque não vale a pena.
O ruim é quando a gente empresta e começa a sentir falta. E pior, quando cai melhor na outra do que na gente. A gente olha e ele está tão bem nela, tão charmoso, ficou até mais bonito. Ai vem aquela pontinha de ciúmes, mas se realmente ficou bom nela a gente até dá de presente! Não tava usando mesmo...
Ahh! Mas tem também aqueles que a gente morre de vontade de usar, mas custa caro demais. Ou então a gente não sabe se vai ficar bom. Algumas vezes a gente se arrisca e compra. Outras vezes a gente desiste e deixa lá na vitrine.
E quando a gente gosta de vários? Ai é realmente um caos. A gente experimenta vários, gosta de alguns, compra três e só usa dois, mas gostar mesmo a gente acaba que só gosta de um. O difícil é saber qual dos dois vai ser esse um. Um tem um estilo mais legal, o outro tem uma cor mais chamativa, um tem mais presença, o outro é mais gostoso, um tem o tamanho certo, o outro sobra um pouco, mas um cinto resolve. É... no final a gente mantém os dois até um ficar velho e rasgar. Ai a gente joga fora ou manda pra costureira arrumar depois pega de volta.
Homens são como vestidos: difíceis de escolher! Mas mais difícil ainda é gostar só de um!
terça-feira, 20 de abril de 2010
Educação vem de partido
Após manifestação dos alunos do Atelier de Artes Integrada na porta da prefeitura, o prefeito Manoel da Mota resolve dizer que o Atelier não será fechado.
O que mais nos deixou revoltados foi o simples fato de que o prefeito já fechou e já demitiu os professores por alegar não ter dinheiro.
O mais engraçado é que essa decisão de não fechar o Atelier foi tomada durante o protesto, engraçado hein prefeito? Ficou com medo de perder pelo menos 400 votos dos alunos? Realmente eu se fosse você teria. Alias agora nem adianta mais ter medo, você já perdeu seus 400 votos (só de alunos, ainda falta contar com os pais dos alunos, os irmãos, tios...)!
Antes de ter medo, deveria ter vergonha na cara e admitir os erros. O Atelier foi fechado na quinta-feira da semana passada! E ontem na reunião da câmara vieram nos dizer que ele não foi fechado, que estava havendo um erro de comunicação. Ahhh! Pelo amor de Deus, né gente? Não é porque somos adolescentes que somos trouxas não! A gente sabe muito bem o que quer e o que foi feito.
Além disso, ainda tiveram a cara de pau de dizer que iriam fechar para fazer uma reestruturação, iriam contratar professores formados em Artes Cênicas. O que o prefeito não conhece é uma coisinha chamada DRT! O DRT é um documento que os atores profissionais tem. Mas é claro que o Manoel da Mota nem sabe o que é isso. Mais importante que contratar professores formados é manter nossos professores que possuem DRT! A gente quer qualidade e tem direito de exigir isso.
Outra coisa que me deixou revoltada foi dizerem ontem na câmara que nós estávamos fazendo baderna. Baderna estava sendo feita pelo vereador Ilacy Simões que sentado na mesa da câmara teve coragem de mostrar o dedo do meio para um cidadão que estava apenas manifestando seus direitos. Isso é falta de educação! O que mais me espanta é uma pessoa dessa ter sido eleita como vereador!
Nós estávamos apenas reivindicando uma promessa de campanha do senhor Manoel da Mota. Nós não fomos até a câmara para ofender ninguém como fazem os eleitores do Manoel que vão a câmara para simplesmente ofender nossos vereadores. Nós não somos baixos que nem vocês! Nós não estamos preocupados com o partido, mas com a qualidade.
O problema é que em Itabirito qualidade está diretamente ligada a partido!
O que mais nos deixou revoltados foi o simples fato de que o prefeito já fechou e já demitiu os professores por alegar não ter dinheiro.
O mais engraçado é que essa decisão de não fechar o Atelier foi tomada durante o protesto, engraçado hein prefeito? Ficou com medo de perder pelo menos 400 votos dos alunos? Realmente eu se fosse você teria. Alias agora nem adianta mais ter medo, você já perdeu seus 400 votos (só de alunos, ainda falta contar com os pais dos alunos, os irmãos, tios...)!
Antes de ter medo, deveria ter vergonha na cara e admitir os erros. O Atelier foi fechado na quinta-feira da semana passada! E ontem na reunião da câmara vieram nos dizer que ele não foi fechado, que estava havendo um erro de comunicação. Ahhh! Pelo amor de Deus, né gente? Não é porque somos adolescentes que somos trouxas não! A gente sabe muito bem o que quer e o que foi feito.
Além disso, ainda tiveram a cara de pau de dizer que iriam fechar para fazer uma reestruturação, iriam contratar professores formados em Artes Cênicas. O que o prefeito não conhece é uma coisinha chamada DRT! O DRT é um documento que os atores profissionais tem. Mas é claro que o Manoel da Mota nem sabe o que é isso. Mais importante que contratar professores formados é manter nossos professores que possuem DRT! A gente quer qualidade e tem direito de exigir isso.
Outra coisa que me deixou revoltada foi dizerem ontem na câmara que nós estávamos fazendo baderna. Baderna estava sendo feita pelo vereador Ilacy Simões que sentado na mesa da câmara teve coragem de mostrar o dedo do meio para um cidadão que estava apenas manifestando seus direitos. Isso é falta de educação! O que mais me espanta é uma pessoa dessa ter sido eleita como vereador!
Nós estávamos apenas reivindicando uma promessa de campanha do senhor Manoel da Mota. Nós não fomos até a câmara para ofender ninguém como fazem os eleitores do Manoel que vão a câmara para simplesmente ofender nossos vereadores. Nós não somos baixos que nem vocês! Nós não estamos preocupados com o partido, mas com a qualidade.
O problema é que em Itabirito qualidade está diretamente ligada a partido!
domingo, 18 de abril de 2010
Indignação pública
5 anos atrás o Atelier de Artes Integradas foi inaugurado e ali os sonhos de várias pessoas começaram a serem realizados. O meu principalmente. Professores foram contratados, uma casa alugada, depois outra e pessoas foram contratadas para alguns cargos de administração do local. Vários jovens se matricularam nas aulas de teatro e receberam aulas de professores formados. Um ano depois iniciou-se as aulas de ballet e jazz. Mais jovens se matricularam.
Durante esses anos, os jovens foram se "formando" em teatro, jazz e ballet.
Este ano, foi oferecido um curso preparatório para que os atores que já tivessem um certo grau de atuação pudessem aprender mais e conseguir tirar seu DRT provisório podendo ser então considerados profissionais. Porém o curso teve que ser interrompido assim como todas as outras atividades do Atelier porque o atual prefeito, Manoel da Mota, resolveu fechar a escola. A unica explicação dada para este fato foi a de que a prefeitura estava sem dinheiro. Será problema de dinheiro ou de administração? O antigo prefeito criou o projeto e conseguiu mantê-lo por todo esse tempo, tendo a mesma verba e os mesmos gastos... engraçado, não? Durante a campanha do atual prefeito foi dito que o Atelier não seria fechado, porém com apenas 5 meses de mandato foi mandado um comunicado de fechamento e os profissionais que ali trabalhavam já foram chamados para assinar sua demissão.
O Atelier possui mais de 180 alunos no ballet e mais uns 150 de teatro, agora pense em mais de 300 crianças e jovens sem suas aulas e seu DIREITO. Todos estamos indignados com esse ato do prefeito. Não só os que ali estudavam, mas também outros profissionais, como Walmir José que mandou uma carta ao prefeito que está publicada em seu blog (http://walmir.carvalho.zip.net) e Geraldo Lafaiete que está mandando um e-mail para todos os seus contatos.
É o que todos devemos fazer. Mobilizar a todos da forma que pudermos para reverter este absurdo cometido pelo prefeito.
Eu estou mandando e-mails e escrevendo aqui no blog, assim como a Larissa (http://omundoimaginariodearilelari.blogspot.com), Lais (http://visaodemenina.blogspot.com) e Bruna (http://garota-inefavel.blogspot.com).
Façam o que puderem também galera !
quarta-feira, 17 de março de 2010
Por quanto tempo isso vai continuar?
Hoje eu resolvi usar meu blog da mesma forma que usava antes, nada de contos apenas mais um desabafo! É meio estranho ficar escrevendo o que eu sinto pra todo mundo ler, mas é uma forma de libertar essa "dor".
Dor? Seria essa a palavra certa? Talvez, porque saudade realmente dói e está doendo ficar sem você. Fazer escolhas às vezes é muuiiitoo difícil pra mim, você sabe disso e sabe o porque disso também. Meu medo é que acontecesse o que aconteceu com a gente, eu escolhi e escolhi errado, mas você me pediu pra escolher. Agora eu só posso aguentar as conseqüências dessa escolha e estas foram bem engraçadas.
Assim que te perdi ganhei um presentão que estava me fazendo bem e suprindo a necessidade que eu tinha de você, mas cada vez que eu fechava os olhos era em você que eu pensava. Entrar no msn, te ver onn e não te chamar me doía cada dia mais.
Foi então que eu decidi ouvir meu coração e ir atrás de você, procurar fazer as pazes contigo. Pela primeira vez eu acertei na escolha.
Até que mais uma vez eu pisei na bola contigo e você me disse tudo que eu precisava e não queria ouvir. Me disse meus erros, meus defeitos e como eu tenho o dom de dizer adeus pra chance de ser feliz.
Eu te achava um moleque que não tinha nada pra ensinar pra mim, que só era metido a adulto e não tinha porque me dar broncas, mas você me mostrou toda a sua maturidade e me deu uma lição que acredito ser pra vida inteira.
O que mais me doeu foi ouvir de você que eu poderia sim ter feito você feliz, mas eu não quis. Eu poderia ter vivido isso, mas não, eu te disse adeus. Doeu ouvir que eu deixo as "pessoas" passarem e com elas a minha felicidade, que eu não sei escolher. Doeu pensar em quantas pessoas eu já deixei passar e quantas eu ainda vou deixar, mas doeu ouvir principalmente que eu tenho medo. Medo de ser feliz, medo de me entregar pra felicidade.
Sim, eu tenho medo. Meu medo é de errar. De escolher o errado e machucar, não a mim, mas machucar você. Porque por mais que tudo isso tenha doído em mim, valeu à pena e sabe porque? Porque através do meu erro você achou alguém que te faz feliz e que não tem medo.
Dor? Seria essa a palavra certa? Talvez, porque saudade realmente dói e está doendo ficar sem você. Fazer escolhas às vezes é muuiiitoo difícil pra mim, você sabe disso e sabe o porque disso também. Meu medo é que acontecesse o que aconteceu com a gente, eu escolhi e escolhi errado, mas você me pediu pra escolher. Agora eu só posso aguentar as conseqüências dessa escolha e estas foram bem engraçadas.
Assim que te perdi ganhei um presentão que estava me fazendo bem e suprindo a necessidade que eu tinha de você, mas cada vez que eu fechava os olhos era em você que eu pensava. Entrar no msn, te ver onn e não te chamar me doía cada dia mais.
Foi então que eu decidi ouvir meu coração e ir atrás de você, procurar fazer as pazes contigo. Pela primeira vez eu acertei na escolha.
Até que mais uma vez eu pisei na bola contigo e você me disse tudo que eu precisava e não queria ouvir. Me disse meus erros, meus defeitos e como eu tenho o dom de dizer adeus pra chance de ser feliz.
Eu te achava um moleque que não tinha nada pra ensinar pra mim, que só era metido a adulto e não tinha porque me dar broncas, mas você me mostrou toda a sua maturidade e me deu uma lição que acredito ser pra vida inteira.
O que mais me doeu foi ouvir de você que eu poderia sim ter feito você feliz, mas eu não quis. Eu poderia ter vivido isso, mas não, eu te disse adeus. Doeu ouvir que eu deixo as "pessoas" passarem e com elas a minha felicidade, que eu não sei escolher. Doeu pensar em quantas pessoas eu já deixei passar e quantas eu ainda vou deixar, mas doeu ouvir principalmente que eu tenho medo. Medo de ser feliz, medo de me entregar pra felicidade.
Sim, eu tenho medo. Meu medo é de errar. De escolher o errado e machucar, não a mim, mas machucar você. Porque por mais que tudo isso tenha doído em mim, valeu à pena e sabe porque? Porque através do meu erro você achou alguém que te faz feliz e que não tem medo.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Seria uma noite perfeita
Em mais um dia de muito trabalho, resolveu jantar em um restaurante para logo depois poder chegar em casa e apenas dormir. Dirigiu até o restaurante de comida italiana, o qual não lhe agradava muito, mas era o mais próximo. Chegou, estacionou e entrou morta de fome. Foi conduzida até uma mesa, se sentou e analisou bem o cardápio. Nada a agradava. Resolveu comer uma simples lasanha com um bom vinho. Enquanto esperava começou a ler um romance, o livro fora o último presente de seu ex namorado. Não lhe agradava nem um pouco os romances, porém aquele em especial lhe interessou. Era sobre um casal que se apaixona durante a 2ª guerra mundial, acho lhe parecia menos "romance" que os outros.
Ficou entretida durante alguns minutos até que algo lhe chamou a atenção, algo não, alguém! Ele acabara de entrar no restaurante, usava uma roupa casual e sorria. Sentou-se a mesa ao lado e pediu a mesma coisa que ela, uma lasanha e um vinho.
O garçom trouxe o pedido dela. Ela nem percebeu. Seus olhos estavam fixos no estranho que se sentara a mesa ao lado. Ele se sentara tão à-vontade e aguardava tão despreocupadamente que até chegava a incomoda- La.
O pedido dele chegou uns 10 minutos depois do dela. Ele sorriu e logo começou a saborear a comida, mas parou. Olhou para ela e percebeu sua fixação nele.
- Não vai comer a sua lasanha? - disse.
Ela ficou sem jeito, sorriu e ajeitou o cabelo.
- Claro.
Começou a comer depressa sem olhar um instante se quer para ele. Ele ria.
- Pode ir com calma, ela não vai fugir dai!
Ela ficou vermelha.
- Estou com muita fome...
- Percebi. Posso me sentar em sua mesa?
- Claro, porque não?
Ela sorriu completamente sem graça. Ele pegou seu prato e seu copo e mudou para a mesa dela. Ela não acreditou ao ver que ele realmente estava ali diante dela, sorrindo.
- Saiu do trabalho agora não é?
- Sim, como percebeu?
- Pela sua roupa e esse monte de papeis junto a sua bolsa.
- Ahh, claro!
Ela sorriu novamente sem graça.
- Ops, desculpe a minha falta de educação, como se chama?
- Luciana e você?
- Lucas.
Durante o jantar conversaram sobre coisas banais e riram despreocupadamente como bons e velhos amigos. Ao final o celular de Lucas tocou.
- Tenho que ir.
- Namorada?
- Esposa!
- Ahh, claro.
Luciana não conseguiu disfarçar a cara de decepção.
- Quer me passar seu telefone? A gente poderia jantar novamente em outro dia...
- Não, melhor não. Se por acaso a gente se ver tudo bem, mas não marque outro jantar.
- Qual o problema?
- Pra você nenhum.
Luciana levantou sem dizer nada, deixou o dinheiro sobre a mesa e saiu em direção ao seu carro. Entrou e ficou ali, sentada olhando pra porta do restaurante. Viu uma mulher sair de um carro e encostar como se esperasse alguém. Lucas saiu com pressa, olhou para a mulher encostada, sorriu, caminhou em sua direção e a beijou. Sim, era sua esposa. Luciana mais que depressa acelerou o carro e foi embora sem poder olhar novamente aquela cena, sentia inveja daquela mulher e acima de tudo, sentia raiva. Raiva dele por ser tão apaixonante, raiva da mulher que estragara sua noite e raiva de si mesma, raiva por ter se apaixonado em apenas um jantar e ainda por cima por um homem casado!
Ficou entretida durante alguns minutos até que algo lhe chamou a atenção, algo não, alguém! Ele acabara de entrar no restaurante, usava uma roupa casual e sorria. Sentou-se a mesa ao lado e pediu a mesma coisa que ela, uma lasanha e um vinho.
O garçom trouxe o pedido dela. Ela nem percebeu. Seus olhos estavam fixos no estranho que se sentara a mesa ao lado. Ele se sentara tão à-vontade e aguardava tão despreocupadamente que até chegava a incomoda- La.
O pedido dele chegou uns 10 minutos depois do dela. Ele sorriu e logo começou a saborear a comida, mas parou. Olhou para ela e percebeu sua fixação nele.
- Não vai comer a sua lasanha? - disse.
Ela ficou sem jeito, sorriu e ajeitou o cabelo.
- Claro.
Começou a comer depressa sem olhar um instante se quer para ele. Ele ria.
- Pode ir com calma, ela não vai fugir dai!
Ela ficou vermelha.
- Estou com muita fome...
- Percebi. Posso me sentar em sua mesa?
- Claro, porque não?
Ela sorriu completamente sem graça. Ele pegou seu prato e seu copo e mudou para a mesa dela. Ela não acreditou ao ver que ele realmente estava ali diante dela, sorrindo.
- Saiu do trabalho agora não é?
- Sim, como percebeu?
- Pela sua roupa e esse monte de papeis junto a sua bolsa.
- Ahh, claro!
Ela sorriu novamente sem graça.
- Ops, desculpe a minha falta de educação, como se chama?
- Luciana e você?
- Lucas.
Durante o jantar conversaram sobre coisas banais e riram despreocupadamente como bons e velhos amigos. Ao final o celular de Lucas tocou.
- Tenho que ir.
- Namorada?
- Esposa!
- Ahh, claro.
Luciana não conseguiu disfarçar a cara de decepção.
- Quer me passar seu telefone? A gente poderia jantar novamente em outro dia...
- Não, melhor não. Se por acaso a gente se ver tudo bem, mas não marque outro jantar.
- Qual o problema?
- Pra você nenhum.
Luciana levantou sem dizer nada, deixou o dinheiro sobre a mesa e saiu em direção ao seu carro. Entrou e ficou ali, sentada olhando pra porta do restaurante. Viu uma mulher sair de um carro e encostar como se esperasse alguém. Lucas saiu com pressa, olhou para a mulher encostada, sorriu, caminhou em sua direção e a beijou. Sim, era sua esposa. Luciana mais que depressa acelerou o carro e foi embora sem poder olhar novamente aquela cena, sentia inveja daquela mulher e acima de tudo, sentia raiva. Raiva dele por ser tão apaixonante, raiva da mulher que estragara sua noite e raiva de si mesma, raiva por ter se apaixonado em apenas um jantar e ainda por cima por um homem casado!
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Quando os sonhos viram realidade
Felicidade é um fim de tarde olhando o mar e a gravidade não te impede de voar. E assim estava Bia. Sentada em uma pedra, pertinho do mar. Sentia vontade de voar, e de certo modo ela voava, mas em seus pensamentos. O vento atrapalhava seus cabelos, fazendo com que voassem em uma dança desajeitada. Ela não ligava, estava voando e não havia sensação melhor no mundo que aquela. Sentia uma paz interior, algo que nunca sentira antes. Estava sentada vendo o pôr do sol. Nada mais importava além daquela maravilhosa sensação de liberdade! Era isso, ela estava livre. Estava livre das cobranças, dos problemas, da infelicidade e tudo que habitava o mundo do qual ela fazia parte antes. Mas agora ali só existe o seu próprio mundo com as coisas que ela gostava. Sem regras, sem cobranças, sem nada além do que ela quer que esteja ali. Parecia um sonho, o sonho que qualquer um quer viver. Uma praia, uma vida livre e paz. Era tão real que ela não acreditava, não poderia estar ali, não com todos aqueles problemas que rodeavam sua cabeça, não com Enzo e ela em crise. Mas ela estava. Começou a ficar confusa. Tentava se lembrar do dia em que saiu de casa mas não conseguia...ela não saiu de casa, mas como? Ela começou a revirar suas lembranças e acordou. Ao se virar Enzo estava ao seu lado, fazendo carinho em seu rosto, ele sorria enquanto ela abria os olhos. Ele era tão lindo. E era dela. Sorriu ao sentir um beijo em sua bochecha. Ela gostava dele mais do que qualquer outro ser nesse mundo. Ouviu uma música bem baixinha, parecia um trance igual às músicas que seu irmão ouvia. Mas como? Ela estava na casa de Enzo com ele ao seu lado novamente juntos. Novamente lhe parecia real demais e difícil de acreditar. Eles haviam brigado na noite anterior. Ela revirou seus pensamentos tentando encontrar o porquê de ela estar ali, mas não conseguia se lembrar de ir pra casa de Enzo. A música ficava mais alta a cada instante. Ela estava acordando novamente. Mas ela já havia acordado de seu sonho na praia. Abriu os olhos. Ela estava em seu quarto, jogada na cama de pijamas. Virou, mas desta vez Enzo não estava ali, somente uma foto rasgada dos dois. A música estava enlouquecendo-a. Levantou e foi lavar o rosto. Ainda não entendia o que estava acontecendo. Olhou seu celular e lá estava: 5 chamadas não atendidas de Enzo. Ao lado de seu celular uma passagem para Fernando de Noronha. Sorriu. Ela havia sonhado seu futuro.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
O último sorriso
Estava ali parado, quieto, observando a briga dentro da casa. Barulhos estranhos surgiam a todo momento, mas ele não compreendia qual era o problema. Ouviu seu nome. Ele entrou na casa mais que depressa e percebeu que a casa já não estava como antes, cacos de vidro por todo lado e sangue espalhado pelo chão. Alguns móveis estavam quebrados e outros apenas fora do lugar. Ouviu novamente gritos e encontrou Laura ali, deitada entre os cacos de vidro. O sangue vinha dela. Ao se aproximar dela, a viu sorrir, um sorriso melancólico, como se fosse o ultimo que ela daria.
Ficou observando por alguns instantes o sorriso de Laura ao vê-lo, ela estava feliz com a sua presença, ele se aproximou e ela mandou que se afastasse. Ao se afastar ela gritou novamente, era um grito de dor e só então ele percebeu a presença de Gustavo ali, com uma cadeira em suas mãos ameaçando Laura.
Ele não entendeu, nunca tinha visto aquilo. Os dois eram sempre carinhosos com ele e entre eles também. Sempre abraçados, trocando caricias e beijos, mas desta vez não havia amor ali. Apenas ódio. O olhar de Gustavo estava diferente, algo que ele nunca vira antes. Era um olhar doentio, de quem tinha ódio e vontade de matar.
Entrou em desespero. Laura não deixava ele se aproximar, mas ele não poderia ficar escondido vendo-a morrer. Ele precisava agir, mas como?
Saiu pela porta da frente que estava aberta e deu a volta na casa. No meio do caminho Laura gritou novamente. E desta vez mais alto, um grito mais sofrido, seguido de um barulho ensurdecedor.
Voltou correndo pela porta da frente e desta vez havia pedaços de cadeira envolta de Laura. Chegou mais perto e ouviu Gustavo gritando e batendo no corpo dela. Não podia ver aquilo sem fazer nada. Laura estava ferida e Gustavo parecia querer feri-la mais. Enquanto sentia os tapas de Gustavo, Laura olhou para ele novamente, estampou aquele mesmo sorriso e fechou os olhos. Gustavo levantou e saiu bufando pela porta da frente.
Ele se aproximou de Laura, ela ainda sorria, mas seus olhos estavam fechados. Ele a cheirou, cutucou com seu focinho e lambeu seu rosto, mas Laura não abria os olhos. Começou a sentir agonia. Deitou ali, ao lado de Laura e lá ficou durante alguns minutos até que Laura abriu os olhos novamente com muito esforço. Ele se levantou para olhá-la. Ela sorriu e tentou lhe fazer carinho com as mãos ensangüentadas. Beijou seu rosto e sussurrou com muito esforço um "eu te amo".
Mais uma vez seus olhos se fecharam, mas desta vez o sorriso desapareceu.
Ele se deitou novamente ao lado de Laura e ficou desta vez durante horas e nada. Laura havia partido. E a última visão que tivera fora de seu cachorro ali, mais fiel que nunca, lhe fazendo companhia enquanto ela ia embora.
Ficou observando por alguns instantes o sorriso de Laura ao vê-lo, ela estava feliz com a sua presença, ele se aproximou e ela mandou que se afastasse. Ao se afastar ela gritou novamente, era um grito de dor e só então ele percebeu a presença de Gustavo ali, com uma cadeira em suas mãos ameaçando Laura.
Ele não entendeu, nunca tinha visto aquilo. Os dois eram sempre carinhosos com ele e entre eles também. Sempre abraçados, trocando caricias e beijos, mas desta vez não havia amor ali. Apenas ódio. O olhar de Gustavo estava diferente, algo que ele nunca vira antes. Era um olhar doentio, de quem tinha ódio e vontade de matar.
Entrou em desespero. Laura não deixava ele se aproximar, mas ele não poderia ficar escondido vendo-a morrer. Ele precisava agir, mas como?
Saiu pela porta da frente que estava aberta e deu a volta na casa. No meio do caminho Laura gritou novamente. E desta vez mais alto, um grito mais sofrido, seguido de um barulho ensurdecedor.
Voltou correndo pela porta da frente e desta vez havia pedaços de cadeira envolta de Laura. Chegou mais perto e ouviu Gustavo gritando e batendo no corpo dela. Não podia ver aquilo sem fazer nada. Laura estava ferida e Gustavo parecia querer feri-la mais. Enquanto sentia os tapas de Gustavo, Laura olhou para ele novamente, estampou aquele mesmo sorriso e fechou os olhos. Gustavo levantou e saiu bufando pela porta da frente.
Ele se aproximou de Laura, ela ainda sorria, mas seus olhos estavam fechados. Ele a cheirou, cutucou com seu focinho e lambeu seu rosto, mas Laura não abria os olhos. Começou a sentir agonia. Deitou ali, ao lado de Laura e lá ficou durante alguns minutos até que Laura abriu os olhos novamente com muito esforço. Ele se levantou para olhá-la. Ela sorriu e tentou lhe fazer carinho com as mãos ensangüentadas. Beijou seu rosto e sussurrou com muito esforço um "eu te amo".
Mais uma vez seus olhos se fecharam, mas desta vez o sorriso desapareceu.
Ele se deitou novamente ao lado de Laura e ficou desta vez durante horas e nada. Laura havia partido. E a última visão que tivera fora de seu cachorro ali, mais fiel que nunca, lhe fazendo companhia enquanto ela ia embora.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Dos cachorros e seus ensinamentos
"Era um conceito interessante que só então, após a morte dele, eu compreendia inteiramente. Marley como mentor. Como professor e exemplo. Seria possível que um cachorro- qualquer cachorro, mas principalmente um absolutamente incontrolável e maluco como o nosso - pudesse mostrar aos seres humanos o que realmente importava na vida? Eu acreditava que sim. Lealdade. Coragem. Devoção. Simplicidade. Alegria. E também as coisas que não tinham importÂncia. Um cão não precisa de carros modernos, palacetes ou rospas de grife. Símbolos de status não significam nada para ele. Um pedaço de madeira encontrado na praia serve. Um cão não julga os outros por sua cor, credo ou classe, mas por quem são por dentro. Um cão não se importa se você é rico ou é pobre, educado ou analfabeto, inteligente ou burro. Se você lhe der seu coração, ele lhe dará o dele. É realmente muito simples, mas, mesmo assim, nós humanos, tão mais sábios e sofisticados, sempre tivemos problemas para descobrir o que realmente importa ou não."
Marley & eu - John Grogan
Só quem tem cachorros e dedica todo o seu amor a eles sabe do que John Grogan está falando.
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Formspring
Curiosidade é uma coisa que todo mundo tem, né? Não tem como...
Já viu a galera que tem um formspring?
O que é um formspring? É um site onde as pessoas podem te fazer perguntas sem se identificarem ou podem se identificar e quando você as responde todo mundo pode ver a sua resposta.
O mais legal é que a galera faz perguntas do tipo: 'você já beijou alguém do mesmo sexo?' ou 'você é virgem?'. Isso é o tipo de coisa que não acrescenta nada na vida de quem pergunta, mas as pessoas morrem de curiosidade sobre a nossa vida.
E eu não sei porque perguntam isso se a maioria responde na brincadeira, falando do signo...mas todos sabemos o real sentido da pergunta.
Ontem me perguntaram porque eu não cuido da minha vida, mas que eu saiba o simples fato da pessoa estar vindo me perguntar isso é se intrometer na minha vida, não? Então quem não cuida da propria vida é quem me perguntou isso. ahuhauha'
Pra mim o formspring é um site pra fazer a gente se divertir com as respostas ou até mesmo com as perguntas.
Então me perguntem lá gente ! formspring.me/flahmol
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Quero mais verão
Ahh o verão! Tem alguma estação melhor que essa?!
Verão é a estação da perdição, da felicidade, do amor...
É no verão que você faz tudo que vai contar para seus netos!
Dormir de cueca, dormir de calcinha! É só no verão. Viajar para praia, pra montanha, para cachoeira...só no verão.
É no verão que o amor florece... amor ao sol, ao calor, a preguiça, ou quem sabe o amor a um vagabundo? Ou uma duzia deles? Porque não ? É verão!
Se jogue e curta a melhor estação do ano!
Faça tudo que tiver vontade, porque depois o verão passa e você não aproveitou.
Vamos sair, dançar, beber, comer churrasco, pular, dar cambalhotas, nadar, beijar na boca sem compromisso, fazer teatro, fazer novos amigos, inovar! Ou simplesmente curtir!
Ir a shows, pintar o cabelo, cantar, ficar atoa na rua, ver filmes o dia todo, tomar sorvete, ouvir músicas novas, tomar sol...tudo é melhor no verão!
Por isso eu digo, eu sou simplesmente apaixonada pelo verãao!
Então bora curtir e se soltar porque o verão ta ai !
E o carnaval tá pertiiiinho...*-*
Ps.: a Larih conta os dias pro mundo acabar, eu conto os dias pro carnaval chegar! o/
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
Primeiro post do ano!
Entãao, nesse primeiro post vou escrever sobre saudade.
Não é que eu esteja com saudade do ano que passou, mas ele passou e muitas pessoas me deixaram saudade.
Saudade de quem se foi, saudade de quem está longe e até de quem está perto mais parece tão longe. Meu ano de 2009 foi marcado por novas amizades, porém nem todas estão tão proximas como eu queria que estivessem.
É estranho, tem gente que nunca sentiu saudades e não sabe o que é isso, porém eu sinto tanta saudade de tanta coisa. Saudade é um dos sentimentos mais presentes no meu dia a dia.
Não acho isso ruim. Claro que saudade doi e machuca a gente, mas é sinal de que o passado valeu a pena e de que existem lembraças boas. A gente não sente saudade do que nos fez mal, só do que nos fez bem e se eu sinto tanta saudade é porque muita coisa boa aconteceu.
Eu preferia não sentir saudade e ter todos perto de mim, mas nem tudo é como a gente quer, então só me resta guardar boas lembranças de quem se foi, tentar sempre ver quem está longe e manter quem está perto!
Assinar:
Postagens (Atom)